Embora muitas pessoas ainda não saibam como ela funciona, a Política Monetária é fundamental para o desenvolvimento da estrutura financeira do nosso país.
Ela possui uma alta representatividade em nosso dia a dia e é de extrema importância para a nossa gestão financeira.
Mas afinal, o que é Política Monetária?
Política monetária é o conjunto de medidas adotadas por um governo para promover o controle da quantidade de moedas em circulação.
Para gerir a economia, as autoridades do nosso país utilizam alguns instrumentos de política monetária. São eles: depósito compulsório, redesconto e open market.
Eu já falei sobre cada um deles em nosso perfil do Instagram – @nucashnaweb.
Acesse o link e fique por dentro!
Esta política pode ser dividida em dois grandes grupos: Política Monetária Expansionista (aumento da oferta de moeda em circulação e redução da taxa básica de juros) e Política Monetária Contracionista (aumento da taxa básica de juros e diminuição de moeda em circulação).
Para que serve a Política Monetária?
Ela é importante para conter e superar crises.
Seu principal objetivo é manter a inflação sob controle.
“A estabilidade dos preços preserva o valor do dinheiro, mantendo o poder de compra da moeda.” (Banco Central)
Como ela funciona?
No Brasil, o CMN (Conselho Monetário Nacional) é responsável por fixar uma meta para inflação de um determinado ano e caberá ao Banco Central, através dos instrumentos de política monetária, cumpri-la.
É aí que o Comitê de Política Monetária – Copom, entra em jogo!
Ele um órgão constituído no âmbito do Banco Central e tem como objetivo, traçar e acompanhar a política monetária do nosso país. Este Comitê se reunirá a cada 45 dias e determinará a taxa básica de juros, a taxa Selic Meta.
Suas decisões influenciarão no controle da oferta de moeda e concessão de créditos, por exemplo. Ou seja, impactarão em nosso poder de compra, no preço das mercadorias e até mesmo no valor dos serviços disponibilizados no país.
Resumindo, suas ações irão contrair ou estimular o nosso consumo!
Atual cenário brasileiro
Para o ano de 2021, a meta de inflação definida pelo CMN é de 3,75%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Acontece que atualmente “estouramos” essa meta e sentimos os impactos no bolso!
Com isso, vivemos um cenário de Política Monetária Contracionista, onde o Copom tem elevado a taxa Selic Meta sucessivamente em suas reuniões e o Banco Central, atuado diretamente no controle do nosso consumo visando o equilíbrio econômico.
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